Não foi objetivo avaliar o esvaziamento gástrico ou velocidade de

Não foi objetivo avaliar o esvaziamento gástrico ou velocidade de trânsito colônico (fig. 5). Dos 40 animais iniciais, 34 chegaram ao final do experimento. Duas mortes, uma em cada grupo, foram causadas por falsa via na gavagem. Três animais

morreram apresentando insuficiência respiratória Linsitinib prévia, complicação frequente devido à ação da amônia resultante da decomposição dos excrementos, conforme relatado por Ribeiro40. Em apenas um animal não encontramos causa explicável para sua morte. A medição do tubo digestivo pela cintilografia mostrou que o marcador radioativo percorreu menos o trato gastrointestinal no grupo experimental (86,9 ± 12,6 cm) em relação ao grupo controle (93,1 ± 9,1 cm), não ocorrendo diferença significante (p = 0,1). Em nenhum dos

34 tubos digestivos submetidos à avaliação cintilográfica foi notada a presença do traçador no ceco. Outro detalhe que nos chamou atenção foi que em somente 6 animais do grupo experimental houve percurso de mais de 75% da extensão do tubo digestivo, contra 11 animais do grupo controle, no tempo de uma hora após a administração do marcador. Alguns autores, em experimentos com animais, mostraram a ação do tegaserode sobre a motilidade intestinal. Jin et al.27 observaram efeito propulsivo da droga em cólon de porcos‐da‐índia em doses menores que 1 μM, mas em concentrações maiores não relataram tal efeito. Nguyen et al.25 estudaram motilidade colônica de cães, em 2 dias de experimento, administrando Trametinib via endovenosa dosagens de 0,03, 0,1 e 0,3 mg/kg de tegaserode.

Encontraram pouca alteração no trânsito gástrico e do intestino delgado, mas perceberam aceleração no trânsito do intestino grosso após uma hora de administração. Também neste estudo relataram que a menor dose apresentou melhor efeito nas contrações colônicas pós‐prandiais. Nossos resultados apresentam algumas variações comparadas aos estudos anteriores. A administração do marcador radioativo foi realizada sem problemas, conforme discutido adiante, não tendo interferência direta no resultado. O nosso experimento Rebamipide teve duração maior do que os trabalhos citados. Podemos tentar justificar a falta de aceleração do trânsito por uma provável dessensibilização do receptor 5‐HT4, diminuindo a ação do tegaserode no intestino, embora Camilleri5 em revisão de literatura tenha citado um estudo onde mais de 300 pacientes chegaram a utilizar a medicação por mais de 330 dias, sem relato de tolerância à droga. A dose utilizada em nosso trabalho foi 0,03 mg/ml ou 0,09 mg/kg, portanto em concentração ideal para produzir os efeitos no trato gastrointestinal. Em síntese, no presente estudo não evidenciamos aceleração do trânsito intestinal uma hora após a administração do marcador por gavagem, na dose de 0,09 mg/kg.

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